Com direção de Paul Schrader, o novo longa estreia nos cinemas brasileiros em 5 de junho e mergulha nas confissões sombrias de um cineasta à beira da morte.
Fala aí, Boss! Se você curte histórias densas, atuações de peso e dilemas morais dignos de um final alternativo de Black Mirror, prepara o emocional: “Oh, Canadá” estreia em 5 de junho nos cinemas brasileiros, com Richard Gere, Jacob Elordi, Uma Thurman e Michael Imperioli no elenco.
Sob a batuta do lendário Paul Schrader — o mesmo nome por trás dos roteiros de Taxi Driver e Touro Indomável — o longa promete ser uma verdadeira bomba emocional no melhor estilo “confissões antes do Game Over”.
Baseado no livro Foregone, do autor Russell Banks, o filme traz Richard Gere no papel de Leonard Fife, um cineasta que está à beira da morte e decide gravar sua última entrevista, revelando verdades nunca ditas — nem mesmo à sua esposa, vivida por Uma Thurman. Entre segredos de juventude, traições, e sua controversa fuga para o Canadá para escapar do alistamento na Guerra do Vietnã, Fife confronta seus próprios fantasmas e destrói a imagem de ícone progressista que construiu ao longo da vida.
Mas calma que tem mais! O fenômeno Jacob Elordi, recém-saído do hype de Saltburn e Priscilla, interpreta a versão jovem do protagonista. Já Michael Imperioli, eterno Christopher de The Sopranos, entra como o ex-aluno que entrevista Fife, tentando montar esse quebra-cabeça humano de culpa, ambição e redenção.
E sabe o que é ainda mais impactante? A produção foi inspirada no próprio fim de vida de Russell Banks, que lutava contra o câncer enquanto escrevia o livro. Schrader conta que o autor queria batizar a obra de Oh, Canadá, mas trocou o nome por Foregone na publicação final — e pediu que Schrader utilizasse o título original no cinema. Um presente póstumo convertido em filme.
Com distribuição da California Filmes, Oh, Canadá também marcou presença no Festival de Cannes, disputando a Palma de Ouro, e rendeu a Schrader uma indicação ao prêmio de Melhor Roteiro Adaptado pela Greater Western New York Film Critics Association.
Este é o tipo de filme que não traz vilões de capa ou explosões CGI, mas oferece uma batalha ainda mais poderosa: a do ser humano contra o próprio passado. E você, Boss, vai encarar?