SALAMANDRA, DE ALEX CARVALHO, ESTREIA NOS CINEMAS DIA 27 DE JUNHO

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“Um filme de valor estético indiscutível, um olhar ousado e não convencional sobre a dinâmica de um casal que vivencia o desejo contra todas as regras do bom senso. SALAMANDRA esconde um ‘western da alma’ onde as armas de fogo são atração e desejo.”

SALAMANDRA, filme de estreia de Alex Carvalho, conta em seu elenco com uma das maiores atrizes francesas contemporâneas, Marina Foïs; e o talento devastador do brasileiro Maicon Rodrigues. O roteiro, assinado pelo diretor, é baseado no romance de Jean-Christophe Rufin, La Salamandre, um clássico da literatura francesa moderna. O longa estreou no Festival de Veneza e na 45ª Mostra Internacional de São Paulo, em 2021. Foi rodado inteiramente em Olinda e no Recife, onde Rufin atuou como adido cultural do Consulado Francês no final dos anos 80. SALAMANDRA é uma coprodução do Canal Brasil e Telecine, e será lançado no Brasil pela Pandora Filmes no próximo dia 27 de junho.

“Mil bravos. Alex Carvalho fez um filme muito bonito. Estou extremamente feliz com esta adaptação do meu romance. A atuação de Marina Foïs é excepcional. A estética do filme e sua escrita são fortes e comoventes.”
(Jean-Christophe Rufin, autor de La Salamandre)

No filme, Marina é Catherine, uma francesa que vem para o Brasil. Hospedada em Recife, onde mora sua irmã (Anna Mouglalis), ela acaba conhecendo o jovem Gil (Maicon). Os dois embarcam numa relação inesperada que transforma suas vidas. O colonialismo retratado no livro é abordado de maneira muito interessante e original, expondo, por meio de metáforas, o senso de culpa carregado pela protagonista europeia, que não é necessariamente privilegiada socialmente em seu lugar de origem.  “Tive alguns conflitos com o livro, principalmente pelo ponto de vista estar centrado nos olhos da protagonista europeia, mas vi muita força no choque entre as experiências dos personagens. Como vivi metade da minha vida fora do Brasil, com passagens pela África e Europa, sempre tive um grande interesse em diálogos multiculturais. Tentei fazer uma abordagem pessoal e tridimensional, considerando o público brasileiro e minhas próprias questões em relação à temática. Minha intenção era tocar mais a classe que explora do que a que normalmente é explorada. Nas diversas conversas que tive com a montadora do filme, Joana Collier, costumávamos chamar essa abordagem de ‘cortar a própria pele’.” – diz Carvalho.

“Uma obra de profundas ambições e múltiplas leituras.”
Bruno Carmelo, Papo de Cinema

“Um perturbador talento em capturar corpos.”
Luigi Abiusi, Il Manifesto

“Uma performance brilhante de Marina Foïs.”
Bruno Ghetti, Folha de São Paulo

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