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Reconhecimento no festival catarinense se soma à trajetória de exibições e premiações que reafirmam a força da cultura periférica no cinema brasileiro.
O curta-documentário Segue o Baile – O Movimento Continua… acaba de ser consagrado com o prêmio de Melhor Curta-Metragem Nacional no VIII Curta Lages – Festival Internacional de Cinema, realizado na Serra Catarinense. A conquista representa não apenas a relevância da obra, mas também o esforço coletivo de uma equipe comprometida em dar visibilidade às vozes e memórias das periferias.
O filme reúne a dedicação de Manoel Castro Alves, Agnaldo d’Araujo, Gustavo Freua, Humberto Ascencio, Julia Gomes, Lucky Nunes, Luis Ricardo e Mateus Alves, que assinam funções essenciais como direção, roteiro, produção, fotografia, montagem, som e edição.
A homenagem também se estende ao Formosa Hall e às pessoas fundamentais que participaram desse percurso: Ana Rosa, Angelita Felisberto, Claudinho Styllos, Cleide Faustino, Cleide Freire, Luciano Freire, Paulo, Silvia Valentim, Valquíria Almeida, Vera, além de tantas outras presenças que contribuíram para a construção dessa memória coletiva.
Desde sua finalização, o curta tem circulado por festivais e mostras relevantes do cinema independente e periférico, conquistando reconhecimento pela sua abordagem inovadora e socialmente engajada. Entre os principais destaques estão:
- Prêmio de Destaque em Cultura Periférica no Cine Favela – Expo Favela Innovation 2025
- Exibição na Mostra Tardes Clandestinas – 4ª edição
- Exibição na Mostra Senac Comunica SMP
- Seleção oficial no VIII Curta Lages – Festival Internacional de Cinema
- Seleção na 24ª Mostra de Audiovisual Universitário e Independente da América Latina (MAUAL)
- Participação na Mostra Competitiva do 5º FCI 60+
- Seleção no 1º FLUAR – Festival de Cinema Universitário de Caruaru
Ao unir música, memória e identidade, Segue o Baile – O Movimento Continua… reafirma o poder do cinema como instrumento de transformação e resistência. O reconhecimento no Curta Lages reforça a importância de manter viva a memória cultural e artística das periferias, garantindo que suas histórias sigam ocupando espaço nos maiores festivais do país.
